jueves, 19 de abril de 2012

Dia 70 Terça-feira 20.03.2012 Antigua-Panajachel, Lago Atitlán

 

Procissão em Santa Ana

Autocarro às sete da manhã até Panajachel, no Lago Atitlán. Este é um daqueles lugares que desde San Blas ouvimos pessoas a falar bem. Muita gente vem para ficar uns dias e acaba por ficar um mês. À volta do Lago Atitlán há doze aldeias, cujos nomes são inspirados nos doze Apóstolos, como San Pedro, San Juan ou Santiago. A viagem foi feita por entre curvas e estradas montanhosas dentro de um autocarro que já viu melhores dias. No dia anterior mudámos de ideia em relação onde ficar, de San Pedro para Panajachel. Ao longo da viagem várias pessoas deram-nos diversas opiniões e, parece que há uma aldeia ao gosto de cada um. Panajachel é um dos lugares com mais habitantes, 19.900, e co mais movimento. O tempo não ajudou, esperávamos ver o famoso Lago Atitlán e os seus três vulcões, Atitlán, San Pedro e Tolimán, no seu esplendor, mas o nevoeiro era tanto que não dava para apreciar a paisagem.

P1040510 Panajachel P1040512

P1040513 P1040520

Tinhamos cozinha na pousada onde ficámos, então fomos à ‘Despensa Familiar’, o nosso supermercado de eleição na Guatemala, fazer umas compras. Para terem uma ideia da loucura pelo feijão por estes países, ao comprar 5 litros de sumo de laranja tem-se uma oferta de uma lata de feijão preto! Feijão alimenta, enche e é barato. Em Puerto Barrios havia um restaurante com comida portuguesa, feijoada claro, mas acabámos por não ir lá jantar.

P1040515  Vai um suminho com feijão?

Dia 71 Quarta-feira 21.03.2012 Santa Catarina Palopó e Santo António

Começámos a caminhar de Panajachel para Santa Catarina pensando que eram 3km. Ainda não estávamos a meio caminho quando nos disseram que afinal eram 5km. Neste ponto já estávamos na montanha e a única esperança de não caminhar era que passasse um tuk-tuk. E passou! Ía carregado com sacos de batatas e outros vegetais, mas de perna cruzada (o que até é muito elegante) deu espaço para irmos as duas até Santa Catarina. Nestas duas aldeias todos estão vestidos com as roupas tradicionais Mayas. As senhoras e raparigas com um tecido envolto como uma saia até aos pés e uma blusa com decote em barco ajustada por um cinturão. Os senhores e rapazes também de camisa e calções de tecidos tradicionais.

P1040722 P1040614 

Curioso é que as senhoras usam um tecido dobrado em quatro equilibrado em cima da cebça. Os tecidos Maya são minuciosamente trabalhados, com uma mistura de mil cores. Parar numa das colinas destas aldeias e observar as pessoas para cima e para baixo é um espectáculo de cor constante. Em Santo António a cor da aldeia é o azul, cor de eleição no vestuário de quem aí vive. As comunidades Maya vivem muito do artesanato que produzem e em dia de mercado as pessoas das aldeias mais remotas vêm às cidades vender o seu trabalho. A Guatemala, para além de ser o país onde a paisagem muda drasticamente de lugar para lugar, logo o mais diverso, é também aquele onde há uma cultura e tradição de artesanato verdadeiramente distinta. Realmente apetece comprar tudo.

P1040526

P1040533 P1040538

P1040536 Tuk-tuk

SANTA CATARINA PALOPÓ

P1040603 Assistindo a um jogo de futebol

P1040585 P1040544 P1040783 P1040779 Fazendo amiguinhas

P1040611 P1040612 P1040617

À BOLEIA NUMA PICK-UP DE SANTA CATARINA A SANTO ANTÓNIO

P1040618 P1040628 Ai os ovos

À boleia!

SANTO ANTÓNIO PALOPÓ

P1040769 P1040655

P1040646 P1040767

P1040649 P1040663 - Copy

Dia 72 Quinta-feira 22.03.2012 Chichicastenango

Chichicastenango fica a três autocarros de Panajachel. É uma vila famosa pelo seu mercado de artesanato às Quintas e Domingos. Disseram-nos que havia um autocarro directo por dia, mas ninguém sabe muito bem as horas e não há estações onde perguntar. O bilhete compra-se ao ajudante de conductor e espera-se numa ‘paragem’ que não é mais que a esquina de uma mercearia com o senhor que vende mango a 5 Quetzals.

Este mercado atrai muitos turistas, porque as aldeias Maya vizinhas todas vêm aqui vender o seu artesanato logo a variedade é imensa. Chegámos pela hora de almoço e depois de visitar a igreja, onde assistimos a um ritual Maya, aventuramo-nos pelo mercado. A cultura Maya incorpora os seus rituais com os da fé Católica, já que os seus templos foram destruídos ao longo dos tempos, é na igreja que vêm rezar.

A primeira mudança de autocarro foi em Sololá, uma vila a 4km de Panajachel com a sua praça, mercado e igreja.

P1040717 P1040701 

P1040706 P1040707 

P1040714 Mango e mais mango

De Sololá a Los Encuentros foi uma mudança rápida de autocarro até chegar a Chichicastenango, numa estrada pela montanha com curvas e mais curvas. Chegámos e realmente havia uma multidão movendo-se pelos caminhos labirínticos do mercado.

P1040730 P1040735

P1040738 P1040741

Por toda a Guatemala há um barulho constante similar ao bater de palmas. São raparigas e senhoras a fazer tortillas de maíz, que é o pão deste país. Não há refeição que não seja acompanhada de um cestinho com cinco ou seis tortillas. Em qualquer mercearia há um canto com um ‘assador’ de tortillas, como uma chapa redonda grande e duas senhoras com uma bola de massa na mão moldando-a até formar um círculo pequenito. Este moldar da massa é o que dá o barulho de bater de palmas. Ainda não percebmos a diferença entre tortillas a dois e a três tempos…

P1040723 P1040754

Dia 73 Sexta-feira 23.03.2012 Panajachel-Guatemala-Flores

Hoy finalmente amanece el dia claro por lo que nos vamos a dar un paseo en barco por el lago. La idea inicial era añadir alguna vitita a algún otro pueblo pero como nos vamos hoy, el tiempo apremia y el presupuesto aprieta! El precio que nos ofrecen por el tour de una hora es de 300 quezales, dada la experiencia que ya tenemos con esto del regateo lo acabamos sacando por 40 Q las dos. No fuimos muy lejos pero ya el paseito mereció la pena.

P1040846 P1040850

P1040880P1040887 

Panajachel, Lago Atitlán

Y para despedirnos de Atitlán una rubia frequita admirando la espectacular vista de los volcanes sobre el lago.

P1040896

Una vez má, recogemos maletas y nos ponemos en marcha. Esta vez hacia la Ciudad de Guatemala con la intención de coger un autobús nocturno que nos lleve a Flores (norte del país). Parecía relativamente fácil puesto que el plan era coger un bus directo a la ciudad que tardaría unas tres horas. Obviamente eso no pasó y tuvimos que saltar de autobús en autobús (tres cambios y un taxi) el viaje fué una auténtica tortura, prácticamente unos sentados encima de otros, con curvas que te llevaban de un lado al otro de un autobús de dudosa seguridad... Cinco horas más tarde estaríamos comiendo unas tortillas con frijoles y arroz en el comedor Emilio mientras esperamos por el siguiente bus. Todo un espectáculo!

Dia 74 Sábado 24.03.2012 LLegada a Flores

Flores es una diminuta península en el Lago Petén Itzá. Llegámos a las cinco de la mañana a Santa Elena, nos tomámos un café en el mercado dónde los trabajadores vienen a desayunar pollo con frijoles y uno de ellos del bar nos llevó al centro de la isla. Entre Santa Elena y Flores hay un puente de unos 500m que separa los dos pueblos.

Se puede caminar alrededor de toda la isla en veinte minutos. La plaza y la Iglesia están en el centro. En la plaza hay un kiosquito que vende comida mexicana: tacos, burritos y tortas gringas (bocadillos) muy barato y bastante bueno. Los licuados (melón, papaya, sandía, piña, fresa) eran deliciosos y a solo 5 Quetzales. Cenamos aqui casi todos las noches.

Como la isla es tan pequeña, todos los hoteleles tienen vista al lago. En Flores hace calor, exactamente lo que queriamos depués de unos dias fresquitos en Antigua y en el Lago Atitlán.

Flores es super tranquilo, el Lago Petén Itzá es perfeto para bañarse y la base ideal para visitar las famosas ruinas de Tikal.

P1040930 P1040958

P1050140 P1050141

Dia 75 Domingo 25.03.2012 Tikal

A las cuatro y media de la mañana un bus nos recojería para irmos a Tikal a visitar las famosas ruinas. Es mejor ir temprano, porque hace mucho calor y más tarde hay mucha gente, especialmente hoy que es Domingo. Pagamos transporte y guia, pero hubo un problema. El guia, guatemalteco, se negaba a hablar español porque la mayoría de la gente en el grupo hablaba inglés. El trato fué bastante desagradable así que decidimos irnos por nuestra cuenta (sin guia, pero con mapa!) El tour lo habíamos contratado con agencia San Juan, No recomendable en absoluto.

La diferencia entre Tikal y otras ruinas como Chichen Itzá, Copán o Uxmal es que están en la jungla. Aunque las plazas donde estan las pirámides y templos estean limpias de vegetación, el sendero entre plazas es pura jungla y eso es lo más impresionante de Tikal! Caminar y de repente ver una pirámide de más de 6 metros! a la vez que monos saltan de entre las copas de los árboles y loros de colores sobrevuelan por encima de tu cabeza. Para visitar todo con tiempo, son necesario como mínimo unas seis horas.

Los Templos son impresionantes y la vista desde arriba (se puede subir a las pirámides) es incrieble.

P1040967 P1040987

P1050007 P1050033

P1040995 P1050012

Dia 76 Lunes 26.03.2012 Flores

Teniendo en cuenta que seguiamos sin decidir si irnos a Belize o directamente a México… terminamos quedándonos un dia más en Flores y disfrutar de ese pequeño “oasis” de el Petén.

P1040956 P1050171

En la tarde a la orilla del lago señoras puenen puestos con comida: tacos, burritos, tostas, pasteles y zumo de tamarindo.

P1050130

La puesta del sol no podia ser más bonita.

P1050170 P1050193

P1050205

Dia 77 Martes 27.03.2012 Destino: Belize

y seguimos…

No hay comentarios:

Publicar un comentario